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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma espécie de reflexão sobre o Arlequim Português

Nos últimos dias tenho andado a vaguear por alguns dos foros da nossa vizinha Espanha. Após falar sobre o canário Arlequim Português com alguns dos membros desses fóruns, verifiquei que pouco ou nada sabem sobre esta nossa raça. Também verifiquei que depois de verem em foto e saber um pouco mais sobre este canário ficaram interessadíssimos.
Por tudo isto resolvi fazer uma espécie de “reflexão” relativamente ao canário arlequim Português.
É com alguma tristeza que verifiquei que no Campeonato Nacional Francês os Arlequins a concurso não foram julgáveis, imagino eu, devido à sua fraca qualidade.
Fiquei também surpreendido por no Campeonato Nacional da nossa vizinha Espanha não haver um único Arlequim a concurso.
Para completar este quadro, foi o Campeonato Mundial de Alméria, onde estiveram presentes a concurso cerca 40 arlequins, pertença de 10 criadores nacionais e 1 criador Alemão que levou apenas 1 arlequim.
As medalhas atribuídas aos arlequins neste mundial, foram obtidas sem grande concorrência, pelo que os prémios do Campeonato Nacional, das exposições como Monográfica Internacional do Clube do Canário Arlequim Português e Exposição Internacional Monográfica Arlequim Português - One Day Show Terras do Sado, onde o n.º de arlequins a concurso rondou os 200 merecem-me uma maior “importância”. Ainda bem que os criadores que obtiveram as medalhas no Mundial são praticamente os mesmos que ganharam no Nacional.
Passados 2 anos do reconhecimento do Arlequim como raça a nível mundial verifico que, pelo menos a nível internacional, não tem sido feito o suficiente para a sua divulgação.
Penso que todos nós que gostamos do Arlequim podemos e devemos fazer melhor. Também não quero deixar de referir que, na minha opinião, as instituições nacionais, como o CCAP, FONP e FOP, poderiam e deviam fazer mais. Como exemplo durante o último campeonato Mundial, não vi nenhuma acção que visasse a promoção do Arlequim. Trata-se da única raça de canários de origem portuguesa, e quanto mais não seja, é razão suficiente para os responsáveis pela ornitologia nacional o promoverem.
Partilho com todos vocês estes meus pensamentos.
Cumprimentos
 

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